BBB – Pra quem assiste deve ser divertido

BBB – Pra quem assiste deve ser divertido

Há 12 anos atrás o Brasil importou o programa Big Brother, um reality show onde as pessoas até então desconhecidas são a atração. A partir de então, todo inicio de ano, os brasileiros se sentam para ver das coisas mais toscas às mais toscas na frente da TV. Situações engraçadas, comoventes, trágicas, falsas, dissimuladas, intrigas, futilidades e dificilmente algo realmente útil, está ali o comportamento humano real, ou quase real, pois não se sabe até que ponto o programa é ou não manipulado falseando a realidade dos hábitos de cada um de fato.

O BBB de certa forma não deixa de ser um loteria, mas uma loteria com restrições, aparentemente, pois os perfis dos participantes não mudam muito de um ano para outro, os esteriótipos se assemelham muito em todas as edições. E de fato essa loteria é meio excludente, mas tudo bem, ainda é uma loteria, pois rola muito dinheiro para alguns poucos gatos pingados.

E ainda tem o fato de as vezes um ou outro ex-BBB se dar bem mesmo aqui no mundo real. Temos hoje deputado ex-BBB e atriz famosa ex-BBB. O BBB realmente é um fenômeno para televisão brasileira. Fenômeno de audiência, de sapiência humana e social e outras coisas legais fenomenais que não me recordo agora.

Durante os três primeiros meses do ano muitos brasileiros acompanham o programa, como se fosse uma novela da vida quase real num cenário de férias perfeito. O programa vai se tornando quase uma trama, ou um campeonato, onde os participantes tornam-se figuras adoradas ou odiadas. Vilões e mocinhos surgem, ganham torcidas contra e a favor. Os telespectadores esperam ávidos pelo último capítulo para saber quem ficará rico ao ganhar os milhões de reais e o prêmio maior de ser tornar agora uma pseudo celebridade vinda não sei lá de onde indo para não sei que lugar.

O porquinho de ouro da TV globo fatura alto e nós ficamos felizes com o final feliz do ganhador que ficou rico da noite para o dia exibindo muitas vezes sua personalidade que não é tão real quanto achamos que é. Pensando bem esse negócio de reality show é legal pra quem participa e quem o promove. Para quem assiste deve ser divertido também. 

Giano Guimarães