O Príncipe (1513) Trecho do capítulo XV
"De fato, o modo como vivemos é tão diferente daquele como deveríamos viver, que quem despreza o que se faz e se atém ao que deveria ser feito aprenderá a maneira de se arruinar, e não a defender-se. Quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o que faz está fadado sofrer, entre tantos que não são bons." [1]
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- - "(...) o homem que queira em tudo agir como bom acabará arruinando-se em meio a tantos que não são bons. (...)"
Trechos do capítulo XVII
- "Chegamos assim à questão de saber se é melhor ser amado do que temido. A resposta é que seria desejável ser ao mesmo tempo amado e temido, mas que, como tal combinação é difícil, é muito mais seguro ser temido, se for preciso optar." [1]
"Os homens tem menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha." [1]
- "E os homens têm menos escrúpulo em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer,..."
"Quando for preciso executar um cidadão, que haja uma justificativa e uma razão manifesta. E, principalmente, que o príncipe se abstenha de tomar os bens, pois os homens se esquecem mais facilmente da morte do pai do que da perda do patrimônio". [1]
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