Felipe Marinheiro - Poema


Olho a linha
que espia a retina do mar
espero, espero, espero
e de tanto esperar em vão
um dia tarde demaisdescobri que nas escrituras
dos rebentos das ondas
estava escrito
que à nascença tinha sido
condenado pois
alma alguma me irá amar

Felipe Marinheiro

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Poema ao acaso