A degradação da natureza pelo bicho homem
Em todas as partes do mundo e no decorrer da história, a ação do homem tem provocado a degradação dos ambientes naturais e das espécies que habitam tais espaços.
Em nome do desenvolvimento econômico e civilizatório, grandes empresas e governos, principalmente desde o século 18 até os dias atuais, vem destruindo sistematicamente a natureza com a grande desculpa do desenvolvimento social e humano, mas que na prática visa enriquecer apenas uma pequena parte das pessoas deste mundo, enquanto a maior parte dos seres humanos não usufruem da riqueza produzida, que é tirada da natureza que deveria ser considerada um bem de toda a humanidade.
Em nome do dinheiro, empresas desmatam e queimam florestas inteiras, dizimam populações inteiras de animais selvagens, poluem rios, esgotam recursos minerais, poluem o ar, envenenam alimentos, destroem habitats de povos tradicionais e etc...
Recursos antes considerados inesgotáveis como a água potável, hoje já figuram como principal objeto de previsões catastróficas para o futuro. Cientistas, ecologistas e ambientalista chamam a atenção como nunca antes haviam feito, para o possível cenário da escassez de água daqui a algumas décadas. Se nenhuma postura importante for tomada por governos, empresas e sociedade civil como um todo a partir de agora, possivelmente viveremos uma catástrofe mundial por conta da falta do mais importante recurso natural de nosso planeta, "a nossa preciosa água".
A falta de água poderia afetar toda a cadeia produtiva da sociedade, prejudicando indústrias, plantações, o comercio, a engenharia, setor elétrico e etc, e consequantemete afetando toda a sociedade, gerando desemprego, fome e o caos propriamente dito.
Poucas florestas de grande porte ainda restam pelo mundo, a Amazônia é uma dessas e vem sendo ameaçada constantemente pela derrubada de arvores, sofrendo pelo avanço das fronteiras agrícolas movidas pelo agronegócio, que em muitos casos derruba milhares de árvores, destruindo uma riquíssima biodiversidade, para plantar soja ou capim para servir de pasto na criação de gado para exportação, tudo isso enquanto sobram terras pelo Brasil que hoje estão improdutivas nas mãos de grandes latifundiários.
Antes que seja tarde, a sociedade mundial deve se conscientizar da grande importância da preservação dos recursos naturais e ambientes que ainda nos restam, se quisermos continuar vivendo em um mundo relativamente estável e que possa abrigar a vida e a sociedade como há conhecemos hoje, além de ainda podermos garantir essa mesma oportunidade à gerações futuras.
As discussões sobre a preservação do meio ambiente tem acontecido mundo a fora, mas pouco tem avançado efetivamente para a concretização de metas que possam conter a deterioração da natureza. Muitos interesses, principalmente econômicos tem servido como obstáculo para o avanço de políticas ambientais que realmente sejam colocadas em práticas em grande escala.
O consumismo desenfreado tem sido um dos grandes vilões de nossa agonizante natureza. A sociedade que consome mais do que pensa, consome por consumir, sem pensar muitas vezes na inutilidade do que consome, contribuindo para a degradação do mundo e alimentando mais e mais a cultura do consumo pelo consumo. O consumismo deve ser repensado diante da conjuntura de diminuição e degradação dos recursos naturais que ainda temos, para que a sustentabilidade possa ser uma prática comum a toda sociedade.
Enquanto governos e grandes empresas teimam em não diminuir seus abusos ao meio ambiente, o que nos resta é tentar conscientizar o máximo de pessoas que pudermos, para que em suas práticas cotidianas tentem ser o máximo possível zelosas com nossa natureza, desde o não desperdiçar água enquanto escovar os dentes, até o não jogar lixo na rua ou nos rios, assim estaremos individualmente contribuindo para quem sabe, prolongar a vida desses recursos. Sem esquecer que nós enquanto cidadãos, devemos participar sempre que possível da luta contra os grande e absurdos abusos cometidos contra a nossa mãe natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário