Numa potência vítrea de olhos baços
Escancaro, potentes, os tentáculos
Para provar também que sempre másculo
Sorvo da tênue força de seus braços.
E me extravio de emoção no aço
De seus olhos pungentes meio imáculos
Para mostrar-me lentes sustentáculos
Viro caça, e de agora em... não mais caço!
Fui pego pelas grades amicais
Que transformaram minha vida em ais...
Ais de gozos, de lúdicos dizeres...
E a força máscula do homem ágil
Foi vencida também... e o sexo frágil
Ergue a taça no pódium dos prazeres!
Miguel de Souza
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