Noite escura do amor, em que me deito
com teu corpo de luz, eu assombrado
deste fantasma de repente alado
amplificando a jaula do meu peito.
Deixando-o infinito, maculado
de sangue e espuma (é mar este fantasma?
ou pássaro de mar que em onda espalma
seu corpo que é de luz e céu desfeito).
E a noite escura que era o amor se ajunta
em feixes de silêncio e de desmaio
para a festa defunta
de ver ressurreições: tempo em que caio
para em sombras cantar mais docemente
este sol que me põe preso e demente.
Walmir Ayala
com teu corpo de luz, eu assombrado
deste fantasma de repente alado
amplificando a jaula do meu peito.
Deixando-o infinito, maculado
de sangue e espuma (é mar este fantasma?
ou pássaro de mar que em onda espalma
seu corpo que é de luz e céu desfeito).
E a noite escura que era o amor se ajunta
em feixes de silêncio e de desmaio
para a festa defunta
de ver ressurreições: tempo em que caio
para em sombras cantar mais docemente
este sol que me põe preso e demente.
Walmir Ayala
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