Alma solitária
Que cytharas soluçam solitarias
Pelas Regiões longinquas, visionarias
Do teu Sonho secréto e fascinante!
Quantas zonas de luz purificante,
Quantos silencios, quantas sombras várias
De esphéras immortaes, imaginarias,
Faliam comtigo, ó Alma captivante!
Que chamma accende os teus pharóes nocturnos
E véste os teus mysterios taciturnos
Dos esplendores do arco de alliança?
Por que és assim, melancholicamente,
Como um archanjo infante, adolescente,
Esquecido nos valles da Esperança?!
Cruz e Sousa
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