Na velha Samaria era Sicar situada;
Ora, em Sicar, Jacó, filho de Isac, um dia,
Velho já, tarda a mão, à sua gente amada
Uma fonte rasgou d'água límpida e fria.
O Mestre, certa vez, a essa borda abençoada,
(No tempo de Jesus a fonte inda existia)
À hora sexta quedou-se, a fronte angustiada
De dor, a ver passar gentes de Samaria.
Uma Samaritana, acaso, à fonte veio;
E ao passar por Jesus, com seu cântaro cheio,
O alto busto ondulou numa graça lasciva...
— Água! pediu Jesus, mata-me a sede e a mágoa!
Do cântaro, que tens, dá-me uma pouca d'água
Que, em troca, eu te darei da fonte d'água viva
Bia noite CARÍSSIMA. Adorei ler esse Soneto, embora eu já conhecia os textos Poéticos da Poetisa. Estou no RECANTO das Letras, com o Soneto A ALEGRIA DO DISCÍPULO. Convido a Ilusyrea visitar minha página mo RECANTO das letras.
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