Passam os foliões, passa a vida...
Não os agarra por quê, meu filho?
Acalma-te, mamãe, que o mundo gira
e os homens constróem casas.
(O poeta, absorto, visualiza a estante,
buscando nela uma vaga
para o seu próprio livro.)
Sou preso residente
fé esporte sé nado
preso/e/dente
generalizado.
(Depois vieram.
Vou preso prum cubículo:
Salafrário!
E compuseram
o orgulho dum currículo
literário.)
Censurada a minha mente,
meu escrito.
Mas, conquanto rudemente,
tenho dito!
Edmilson Sanches
Amei, exatamente o que procurava sobre persiana, obrigada
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