Almas anciosas, tremulas, inquiétas,
Fugitivas abelhas delicadas
Das colméias de luz das alvoradas,
Almas de melanchólicos poétas,
Que dor fatal e que emoções secrétas
Vos tornam sempre assim desconsoladas,
Na pungencia de todas as espadas,
Na dolencia de todos os ascétas?!
Nessa esphéra em que andais, sempre indecisa,
Que tormento cruel vos nirvaniza,
Que agonias titanicas são éssas?!
Porque não vindes, Almas imprevistas,
Para a missão das límpidas conquistas
E das augustas, immortaes Proméssas'!!
Cruz e Sousa
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